terça-feira, 13 de outubro de 2009

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Os Hidratos de Carbono

Também chamados de Glícidos e Açúcares, os Hidratos de Carbono são compostos ternários formados de carbono, hidrogênio e oxigênio em geral, na proporção de um carbono para dois hidrogênio para um oxigênio [C(H2O)].

Podem ser classificados em três categorias básicas: Monossacarídeos, Oligossacarídeos ou Dissacarídeos e Polissacarídeos.

Os Monossacarídeos ou açúcares simples constituem as moléculas dos hidratos de carbono, as quais são relativamente pequenas, solúveis em água e não hidrolisáveis.

A Frutose e a Galactose são Monossacarídeos.

Os Oligossacarídeos ou açúcares pequenos são hidratos de carbono constituídos por duas a dez moléculas de Monossacarídeos. Interessa-nos, aqui, apenas aqueles formados por duas unidades de monossacarídeos, também chamados Dissacarídeos.

A Sacarose e a Maltose são Dissacarídeos.

Os Polissacarídeos ou açúcares múltiplos são hidratos de carbono formados pela união de mais de dez moléculas monossacarídeas, constituindo, assim, um polímero de monossacarídeos, geralmente de hexoses. Ao contrário dos Monossacarídeos e dos Dissacarídeos, os Polissacarídeos são insolúveis em água.

O Amido, a Celulose, a Inulina, a Péctina e o Glicogénio são Polissacarídeos.

Os Hidratos de Carbono permitidos , neste regime alimentar, são os Monossacarídeos. Estes têm uma única molécula e essa estrutura permite-lhes ser facilmente absorvidos pela parede do intestino.

Os Hidratos de Carbono complexos - os Dissacarídeos (duas moléculas) e os Polissacarídeos (moléculas em cadeia) não são permitidos neste regime alimentar, porque não sendo facilmente digeridos, permanecem mais tempo no intestino.
Como sabe, existem muitas bactérias no intestino. Umas são inofensivas, outras são até benéficas… contudo, existem bactérias que são responsáveis por inúmeras doenças.

A bactéria que tanto se fala é a Klebsiella Pneumoniae.

Ora, esta bactéria alimenta-se destes Hidratos de Carbono que se encontram no nosso intestino. Com todo esse ambiente favorável, as bactérias crescem e reproduzem-se livremente. No meio de todo esse processo, dá-se a inflamação do intestino.

A dieta funciona porque retira o alimento necessário ao crescimento dessas bactérias, que acabam por "morrer à fome". Este regime alimentar permite, ainda, restabelecer o equilíbrio das bactérias benéficas no nosso intestino.

imagem: célula de amido

2 comentários:

anita disse...

Obrigada pelo esclarecimento Susana! Eu nunca entendi muito bem tudo o que envolvia os hidratos de carbono, os polissacarídeos e o amido. A inulina é o amido da cebola, não é? Provoca-me tanta dor...

Continua que eu estou a adorar este teu guia!

Rosana disse...

olá Susana, boa noite!
sou brasileira, e tenho de iniciar uma dieta sem amido, pelo fato de que meu pâncreas deixou de produzir a lipase.

vejo nas suas receitas que vc. utiliza açúcar. Então, estou na dúvida quanto a isto, dentre claro, inúmeras outras que surgem quando mudamos nossos hábitos alimentares, rss

vinha utilizando-me da stévia, porém, agora, fiquei com dúvidas a respeito.

grata pelo seu blog & atenção \o/